sexta-feira, 4 de junho de 2010

O novo contrato de etanol, lançado pela BM&FBOVESPA, em 17 de maio de 2010, poderá ser um passo fundamental para o processo de commoditização do etanol combustível e foi muito aguardado pelo setor de etanol.

Uma commodity é um produto físico (agrícola ou minério), padronizado e largamente comercializado mundialmente. Mas para suas negociações, é necessário um preço futuro, que balizará a negociação do setor. Por isso, o novo contrato de futuros e opções para o etanol hidratado (álcool combustível) é tão importante para o mercado. Até então, o gerenciamento de riscos era planejado a partir de outros parâmetros. Muitos produtores, no passado, equiparam suas comercializações com a gasolina, o que se mostrou um erro para a negociação. Já o novo contrato será balizado pelo novo Indicador de Preços do Etanol Hidratado Paulínia, São Paulo. Esse novo indicador de preços será coletado no Centro de Pesquisas em Economia Aplicada (CEPEA), da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (ESALQ/USP), e a escolha dessa região se deu em razão de representar o maior pólo de distribuição de combustíveis no Brasil. "Esse contrato poderá alavancar mais participantes para este setor e, o mais importante, irá promover a eficiência na comercialização do produto", admite Joseph Sherman, diretor-executivo da IETHA - International Ethanol Trade Association, em nota à imprensa.

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