quarta-feira, 11 de novembro de 2009

A Gol divulga os resultados financeiros relativos ao terceiro trimestre de 2009.

No período, a companhia registrou lucro líquido de R$ 77,9 milhões, com margem líquida em 5,2%, em comparação ao prejuízo de R$ 510,7 milhões no mesmo período de 2008 e ao lucro líquido de R$ 353,7 milhões apurado no segundo trimestre de 2009. “A Gol detém uma posição singular em um dos melhores mercados do mundo para o desenvolvimento acelerado do transporte aéreo, combinando dois fatores isoladamente expressivos: uma das mais baixas taxas de voos per capita do planeta e crescimento acelerado da classe média”, afirma Constantino de Oliveira Júnior, presidente da Gol, em nota à imprensa.“Estamos muito bem posicionados no mercado. Contamos com a maior frequência entre os principais aeroportos domésticos, uma das mais baixas estruturas de custos operacionais do mundo, além de instrumentos de fidelização de clientes e estímulo à demanda, como o Smiles e o Voe Fácil”, acresce nta. O resultado operacional foi positivo pelo quinto trimestre consecutivo, atingindo R$ 99,1 milhões, com margem operacional de 6,6%. Já a margem EBITDAR (lucro operacional antes de juros, impostos, depreciação, amortização e custos com leasing de aeronaves), importante indicador de desempenho operacional, chegou a R$ 298,7 milhões (margem de 20%) no trimestre. A taxa de ocupação média no trimestre foi de 65,7%, sendo que mais de 6,7 milhões de passageiros foram transportados no período. A companhia está adicionando menos capacidade que as demais empresas aéreas, tanto na comparação trimestral, com aumento de 12,6%, quanto na acumulada no ano, com crescimento de 3,9%. Por sua vez, as disponibilidades encerraram o trimestre em R$ 662,8 milhões, representando aumento de 12% em comparação ao final de 2008 e de 8% em comparação à posição de 30 de junho de 2009. Os principais fatores que propiciaram a melhoria nas condições de liquidez foram a geração de caixa operacional e uma série de iniciativas implementadas de forma bem-sucedida pela Companhia ao longo do ano, como o aumento de capital, a emissão de debêntures e a parceria dos cartões co-branded SMILES com o Banco do Brasil e o Bradesco, entre outras. “Com o sucesso da oferta de ações e a nova posição de caixa acima de 20% da sua receita líquida, a GOL completou o leque de vantagens competitivas que a tornam uma das companhias aéreas mais bem posicionadas para gerar rentabilidade no setor de transportes”, destaca Leonardo Pereira, vice-presidente financeiro e de relações com Investidores da Gol. Os custos e despesas operacionais totalizaram R$1,4 milhão, 17% abaixo do montante verificado no terceiro trimestre de 2008 e 7,2% acima do 2T09, respectivamente. O desempenho deve-se às sinergias operacionais obtidas após a fusão das operações da GOL e VARIG e ao cenário mais favorável à Companhia em relação ao câmbio e ao combustível. Para os próximos trimestres, a companhia tem o desafio de continu ar a prover transporte seguro e de qualidade, com foco na satisfação do cliente, pontualidade e regularidade operacional. De acordo com a administração da Gol, esses objetivos somente são alcançados por uma equipe dedicada e motivada em tornar a empresa cada vez melhor, líder na preferência do consumidor e em rentabilidade, sem necessariamente ser líder em participação de mercado.

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