quarta-feira, 5 de maio de 2010

Movimento CARTOON e UNICEF atuam unidos pela dignidade de crianças carentes no Rio de Janeiro

O Fundo das Nações Unidas para a Infância – Unicef e o Cartoon Network estão unidos nos esforços para auxiliar as crianças atingidas pelas chuvas no Rio de Janeiro no início do mês de abril. Em plena ação de responsabilidade social, por meio do Movimento Cartoon, o canal pede ajuda pelos necessitados, veiculando uma vinheta de utilidade pública com informações para doações, a partir desta semana. O vídeo de 15 segundos, exibido diversas vezes ao dia no Cartoon Network, adota imagens de casas dos conhecidos personagens do canal para reforçar a ideia de que todos precisam de um lar para morar, encorajando os espectadores a contribuírem pelo site www.unicef.org.br e pelo fone 0800 601-8407. A campanha também está presente em mensagens inseridas ao longo da programação do Boomerang.

O Cartoon Network América Latina vai levar em frente esta parceria com o Unicef sob a bandeira do Movimento Cartoon, iniciativa de responsabilidade social que deve expandir suas atividades na região.

Criado em 2007, o Movimento Cartoon vai anunciar uma série de atividades e parcerias nos próximos meses. Serão oportunidades para que o Cartoon Network interaja com seus espectadores para encorajar hábitos de vida mais saudáveis e incentivar o consumo consciente de mídia entre pequenos e grandes espectadores, apresentando meios para que as crianças possam se envolver ainda mais em atividades com a família, na escola e nas comunidades onde vivem.

Rede de TV por assinatura com transmissão 24 horas da Turner Broadcasting System, Inc., o Cartoon Network apresenta os melhores personagens animados e live-action em desenhos, filmes, videoclipes e games, por meio de diversas plataformas – TV, internet, eventos, produtos licenciados e meios digitais. O canal abriga o maior acervo de desenhos animados, com produções premiadas como As meninas superpoderosas, Ben 10, As terríveis aventuras de Billy e Mandy, A mansão Foster para amigos imaginários, Chowder, As trapalhadas de Flapjack, Sábados secretos e Ben 10: força alienígena. Seu lançamento aconteceu em 30 de abril de 1993, hoje com transmissão na América Latina para mais de 30,2 milhões de domicílios, nos idiomas em espanhol, inglês e português.

Criado pela ONU em 1946 como um fundo emergencial para socorrer as crianças das nações devastadas pela II Guerra Mundial, o Unicef está presente, atualmente, em 191 países e territórios, ajudando na sobrevivência e no desenvolvimento de meninas e meninos. Atua no Brasil desde 1950, ao lado dos Governos Federal, Estaduais e Municipais; da sociedade civil, do setor privado; da mídia; e de organizações internacionais. Sua prioridade é a defesa, promoção e proteção dos direitos de cada criança e adolescente a sobreviver e se desenvolver; aprender; ser protegido e se proteger do HIV/aids; crescer sem violência; e estar em primeiro lugar nas políticas públicas.

No nosso país, o Unicef lidera e apóia, desde o início da década de 50, algumas das mais importantes transformações na área da infância e da adolescência, como as grandes campanhas de imunização e aleitamento, a aprovação do artigo 227 da Constituição Federal e o Estatuto da Criança e do Adolescente, o movimento pelo acesso universal à educação, os programas de combate ao trabalho infantil, as ações por uma vida melhor para crianças e adolescentes no semi-árido brasileiro.

Nos últimos cinco anos, o Unicef, ao lado de seus muitos aliados, ajudou o Brasil a:

– Reduzir a mortalidade infantil em municípios do semi-árido em 14,4%, entre 2003 e 2005 (quando a redução em média nacional foi de 6,2%). Na mesma região, reduzir de 9,2% para 6,2% o número de crianças de até 2 anos de idade com desnutrição, aumentar em 10% o número de crianças na pré-escola, criar 170 conselhos municipais de direitos da criança e do adolescente e mobilizar 1,8 milhão de crianças em torno de projetos de educação ambiental. Tudo isso a partir da mobilização do Selo Unicef Município Aprovado, desenvolvido entre 2005 e 2006, e da qual participaram 1.179 municípios dos 11 Estados do semi-árido, a região mais pobre e mais vulnerável do Brasil, onde vivem 13 milhões de meninas e meninos.

– Treinar mais de 22 mil agentes comunitários de saúde, educadores de creches e pré-escolas para assegurar sobrevivência, desenvolvimento, participação e proteção das crianças desde o período pré-natal até os 6 anos de idade, alcançando 2,4 milhões de famílias em 718 municípios de 14 Estados brasileiros.

– Reduzir de 24,8%, em 1997, para 12,7%, em 2006, o número de crianças de até 1 ano de idade sem registro civil de nascimento.

– Melhorar o aprendizado das crianças, principalmente as mais vulneráveis à repetência e à evasão escolar, como as indígenas, as quilombolas, as que trabalhavam na região do sisal, nos lixões e em outros bolsões de pobreza, garantindo a produção e disseminação de materiais paradidáticos para as crianças do semi-árido e a inclusão das crianças com deficiências nas escolas.

– Melhorar a gestão democrática e os mecanismos de controle social em 3.292 municípios, além de contribuir com 1.618 municípios para que criassem e gerenciassem os Conselhos Escolares.

– Adquirir no mercado internacional, em parceria com o governo brasileiro, 110 mil testes rápidos de HIV para distribuir entre mulheres grávidas no Norte e Nordeste, a fim de prevenir a transmissão vertical (a infecção durante a gravidez, parto e aleitamento materno) do HIV/AIDS.

– Mapear 2,5 mil grupos organizados de adolescentes, envolvidos na melhoria das condições de vida de suas comunidades, na oferta de atividades de esporte, cultura, educação, na prevenção da violência e da gravidez na adolescência.

– Ajudar outros sete países (Bolívia, Cabo Verde, Guiné Bissau, Nicarágua, Paraguai, São Tomé e Príncipe, Timor Leste) a oferecer acesso universal à prevenção, cuidados e tratamento do HIV/aids, com especial ênfase em crianças, adolescentes e mulheres grávidas.

– Elaborar a criação de 1.072 centros de referência especializados no atendimento de crianças vítimas de violência física e sexual.

– Publicar dados contundentes sobre como a iniqüidade racial e étnica no Brasil afeta sobremaneira as crianças e adolescentes.

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