sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Mais barato

73% dos brasileiros usam a internet para comparar preços é o que diz estudo da Gouvêa de Souza & MD

Antes de ir às lojas, 44 milhões de brasileiros pesquisam produtos e preços na internet é o que revela o estudo “Neoconsumidor. Decifra-me ou te devoro” elaborado pela GS&MD–Gouvêa de Souza. É um exemplo da revolução digital e o poder crescente de mídias como internet, celular e TV digital que obrigam o comércio a mudar sua forma de fazer negócio.

Realizado em 11 países (Alemanha, Dinamarca, Portugal, Austrália, Espanha, Reino Unido, Brasil, EUA, Romênia, Canadá e França), o estudo teve por objetivo diferenciar o conceito das vantagens e desvantagens, expectativas, frustrações, preferências do consumidor, além de demonstrar como irão se portar os diferentes perfis de clientes diante dos novos canais de relacionamento e vendas. Em termos globais, 52% dos consumidores entrevistados utilizam sites especializados em comparação de preços. Um índice que atinge 73% no Brasil, muito próximo dos 74% verificados no Reino Unido, um dos mercados online mais desenvolvidos do mundo; e dos 76% da Austrália, onde também existe um aculturamento dos consumidores para buscar os melhores preços.

Paralelamente a isso, passa a ser esperado que uma empresa não apenas conte com uma página na internet, mas ofereça a possibilidade de comprar por ela. Em âmbito global, 34% dos 5.500 entrevistados disseram ficar desapontados quando suas lojas preferidas não vendem pela web. Um índice que é especialmente forte na população entre 19 e 34 anos, mais fortemente impactada pela internet e menos disposta a esperar para ter seus desejos atendidos. “Se a empresa só tem um canal de compras a tendência é que perca clientes”, observa o sócio sênior Luiz Góes, responsável pela pesquisa.

Esse movimento cria uma enorme pressão competitiva e reduz as margens de operação do varejo. “O poder de deter a informação exacerba o comportamento crítico do consumidor, que aumenta seu nível de exigência para obter sempre mais por menos e cria desafios para indústria e varejo, que precisam inovar para reduzir seus custos ou aumentar o valor agregado de seus produtos”, finaliza Góes.

Fonte: http://consumidormoderno.uol.com.br/canais/relacoes-de-consumo/mais-barato/view

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