Prévia da nova plataforma de comunicação começou a ser testada por 100 mil usuários sorteados
O Wave, novo produto do Google que mistura e-mail, rede social e mensageiro instantâneo (como o MSN), tem uma ambição nada modesta nas palavras dos seus criadores: revolucionar a comunicação via internet.Além de agregar os formatos de comunicação, o serviço quer a junção de games e aplicativos à plataforma, que foi lançada, ontem, em caráter de testes e com distribuição limitada a 100 mil sorteados dentre 1 milhão de internautas que se inscreveram para testá-la. Não há data estipulada para que o Wave seja aberto a outros usuários.
– Isso deve ser algo que todos usam e que todos querem – disse o criador do Google Wave, o australiano Jens Rasmussen, que, junto ao irmão Lars, também assina o desenvolvimento do Google Maps.
Segundo ele, a expectativa é a de que o serviço substitua o e-mail como o meio pelo qual as pessoas conversam na internet.
No Wave, comunicações de e-mails podem ser editadas por diversos usuários simultaneamente. E os usuários podem conversar em algumas seções do documento no Wave em tempo real, onde todos veem o que a pessoa está digitando. Se a pessoa vem para a conversação mais tarde, os usuários podem “atualizá-la” de qualquer coisa que ela tenha perdido.
Correções podem demandar meses
Os blogs de tecnologia dos EUA celebraram o lançamento do produto, mas alguns levantam ressalvas sobre como o Google Wave pode ser muito complicado. Para se ter uma ideia, em um vídeo, os irmãos Rasmussen gastam 20 longos minutos explicando a plataforma.
Ironicamente, o blog TechCrunch escreveu que o Wave ainda é uma “gota com ambição”, mas que será “uma nova plataforma de comunicação para uma igualmente nova internet”.
“O Wave oferece uma maneira muito elegante e fácil de navegar e participar de comunicação na internet, e que faz os e-mails e mensagens instantâneas ganhar uma aparência envelhecida”, afirma o post do site.
Para o site CNet, no momento, o Google Wave é uma festa de erros e talvez leve meio ano para que haja um produto estável.
O CNet afirma ainda que engenheiros do Google estão resolvendo muitas das persistentes falhas que prejudicam o produto há alguns meses, mas há um longo caminho a percorrer. Daí o fato de ser considerado uma “prévia”, diz Rasmussen.
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