terça-feira, 1 de dezembro de 2009

10 tendências para 2010

Confira as dez tendências de comportamento que prometem movimentar o mercado consumidor no ano que entra

A agência de tendências Trendwatching acaba de soltar sua lista com as dez tendências que prometem movimentar o mercado consumidor em 2010. Para começar, já avisa: será outro ano interessante.

1 – Negócios nada convencionais

Esqueça a recessão: as mudanças que dominarão 2010 se iniciaram bem antes da crise. Pela primeira vez há um sentimento de urgência em relação ao tema sustentabilidade. Como isso irá impactar os negócios e o consumidor? Nas sociedades maduras, as empresas precisarão fazer mais do que abraçar causas. Para realmente prosperar precisarão “se mover com a sociedade”, serem mais transparentes e preparadas para a conversa – aqui a comunicação foge da propaganda de uma via. Há troca.

2 – Urbanismo
Menos de 5% das pessoas moravam em cidades no século passado. Em 2008, pela primeira vez, essa proporção ultrapassou 50%. Calcula-se que até 2050, 6.4 bilhões de pessoas viverão em cidades. Onde isso vai nos levar? A um maior número de consumidores sofisticados, exigentes, antenados e dispostos a experimentar. Graças à proximidade e transparência do meio online, os consumidores de fora das cidades acabam sendo influenciados pelos cosmopolitas, passando a incorporar este tipo de comportamento.

3 – Críticas em tempo real
As pessoas se acostumaram a dividir com outras o que andam fazendo, comprando, ouvindo, vendo, usando... E cada vez mais surgem mecanismos para tornar essa troca mais rápida e interessante. O resultado é, segundo a agencia, a criação de um “cérebro global” que registra tudo em tempo real.

4 - Luxo é fluxo

O significado de luxo nunca foi tão elástico – ele pode ser e representar coisas diferentes dependendo do nicho. Mas algo nele é único: ele permanece em fluxo, em movimento. O luxo é tudo aquilo que você quer que ele seja, observa Trenwatching.

5 – A massa se mistura
Uma quantidade surreal de pessoas viverão grande parte de suas vidas online em 2010. E essas mesmas pessoas irão se misturar, se conhecer e festejar muito mais de forma offline. De fato, as redes sociais e as comunicações móveis estão potencializando uma mistura em massa de pessoas no mundo físico, o que joga por terra qualquer clichê de que a internet tenha separado as pessoas.

6 – Está mais fácil ser “eco”
O número de oportunidades “verdes” estão por toda parte. As boas intenções também. Enquanto empresas, governos e sociedade fazem a sua parte, processos que antes eram raros vão se proliferando – numa infinidade de ações de prédios verdes a embalagens recicladas. É preciso fazer o certo.

7 – Rastreando e alertando
Rastrear e alertar é o novo “pesquisar”, já que economiza tempo e dá ao consumidor um outro nível de controle. Pense na quantidade de coisas que hoje o consumidor consegue rastrear – de encomendas e compras na web a amigos.

8 – A generosidade está embutida

Incorpora todas as iniciativas que fazem com que dar e doar não “doam nada”, é quase um ato automático. Combinada com a megatendência da colaboração, a onda de generosidade faz nascer iniciativas em que empresas e consumidores se unem em ações de co-doação e co-decisão.

9 – Pesquisando perfis
Que tipo de insights é possível tirar da avalanche de inteligência disponível nas redes sociais? Uma resposta modesta: tirar o máximo proveito dos perfis de seus usuários. Não está se falando que empresas e marketeiros devam fazer dinheiro a partir desses perfis. Mas sim de serviços que possam proteger estes perfis, oferecendo inclusive conforto e solução em caso de morte do usuário.

10 – Maturalism (mature + materialism)

Ficou difícil traduzir este neologismo proposto pela Trendwatching no que ela chama de “maduralismo” (uma junção entre as palavras maduro e materialismo). A audiência está aceitando – e querendo - muito mais inovação. Quer ser desafiada e receber uma comunicação mais sofisticada. Também está mais aberto a experimentar novidades, sabores exóticos, tudo que pode ser considerado fora do convencional. Isso tudo em uma proporção muito maior que profissionais de marketing tradicionais possam imaginar. Resumindo: o consumidor dos mercados mais maduros não tolera mais ser tratado como o anteriormente desinformado e facilmente impactado consumidor.

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