Faturar uns trocados a mais está no hype da moda. Entre para o time.
A crise e o momento de incertezas motiva em todos a vontade de ganhar mais, sair de uma negociação em vantagem... O lado empreendedor, em muitos, low profile, fica à flor da pele. Em vez de apenas gastar, o consumidor também quer fazer dinheiro. Pelo menos é isso que afirma o novo relatório de tendências da Trendwatching. “Se ‘poupar’ é o novo ‘gastar’, então ‘vender’ é o novo ‘poupar’”, informa logo de cara.
Entre os exemplos estão desde sites em que você pode alugar centímetros do seu carro para marcas que querem aparecer, até vender cartões de felicitações que não quer mais guardar.
A ideia é um pouco maluca, mas é isso mesmo que o GiftCardRescue faz. Pelo serviço, o consumidor pode não apenas trocar um cartão que comprou e não usou, como vendê-lo - para nós brasileiros não faz muito sentido, mas americanos adoram, a troca de cartões é uma tradição.
E se a proposta é se desfazer do que não quer mais, o que fazer com as joias dadas como presente pelo ex-namorado? No site Ex-Boyfriend Jewelry, a namorada não apenas se desfaz do “mimo” que só traz más recordações como também levanta uma graninha.
Já no site inglês Spareground, qualquer um pode anunciar espaços vagos – desde vagas de garagem, quarto, depósito, jardim. Quem tem espaço negocia diretamente com quer alugar esse bem cada dia mais raro.
Na França, o site Liberty Drive recompensa os donos de carro Smart, que se dispõem a colar cartazes de propaganda de marcas diversas. Para transformar o carro em outdoor ambulante, a recompensa é de 100 euros por mês.
O exemplo lembra um pouco o caso do brasileiro Felipe Matos, de Belo Horizonte, há dois anos. Cansado de pegar cinco ônibus por dia para ir ao trabalho e faculdade, criou um blog na internet buscando patrocinadores para a compra de seu carro novo. Ele dividiu a imagem de um carro virtual em 500 quadrinhos e vendeu cada um dos espaços para anunciantes por R$ 100,00.
Batizado de Patrocine Meu Carro, o projeto gerou mais de R$ 5 mil, com os quais o estudante deu entrada no financiamento e adquiriu o veículo. Os interessados escolhiam um espaço e pagavam o boleto bancário que o site gerava automaticamente. Os anúncios eram os mais diversos, desde marido mandando declaração de amor para a esposa a propagandas de lojas virtuais e complementos alimentares.
Felipe se inspirou em outro estudante, o jovem inglês Alex Tew, de 21 anos na época, que ficou milionário vendendo quadrinhos – pixels – de propaganda em seu site. Cada pixel ao preço de US$ 1 para financiar seus estudos. Quem não lembra da Million Dollar Home page? A moda pegou.
Fonte: http://consumidormoderno.uol.com.br/canais/marketing/sua-marca-aqui/view
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