Estudo encomendado pelo Sebrae indica que 55% dos alunos desistiram do curso. Falta tempo, dinheiro e computadores foram os motivos citados
A grande maioria dos alunos que desistem da educação a distância o faz por falta de tempo, dinheiro ou questões de saúde. É o que indica um estudo encomendado pelo Sebrae ao IEA (Instituto de Estudos Avançados, da USP). Entre os 60.627 alunos das turmas de 2008 do curso a distância Iniciando um Pequeno Grande Negócio, 55% desistiram. Assim, a pesquisa foi efetuada para identificar as razões do problema, questionando 7.400 desistentes, entre uma maioria que cancelou o curso e alguns que apenas se inscreveram, sem assistir a qualquer aula.
Os resultados apontam que 77,7% dos alunos desistentes alegaram “problemas pessoais”, que podem ser questões de saúde, tempo ou financeiras. O segundo problema mais mencionado foi dificuldade de acesso a computadores, citada por 19,01% dos entrevistados. Itens menos votados incluem frustração com as expectativas do curso (2,2%) e queixas quanto ao atendimento da monitoria (0,2%). Entre os que apenas se inscreverem, problemas pessoais respondem por 51,5% das desistências e a falta de computadores por 23,5%, além de “novo emprego” (6%) e “não recebeu senha” (4%).
O curso à distância Iniciando um Pequeno Grande Negócio, do Sebrae, tem 16 horas de carga distribuídas em 30 dias. Apesar de 55% parecer um índice alto de desistência, segundo o IEA, 25% a 50% são taxas normais em cursos gratuitos. Pagar parece ser um grande estímulo à frequência: “os cursos pagos que o IEA realiza chegam a 95% de concluintes”, afirma Rita Guarezi, diretora superintendente da instituição.
Fonte: http://consumidormoderno.uol.com.br/canais/recursos-humanos/ead-falta-tempo-dinheiro-e-computadores-aos-alunos-para-concluirem-o-curso/view
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