Em um dos relatórios de tendências para 2012, falou-se em POINT & KNOW (APONTE & SAIBA) como uma das grandes possibilidades de crescimento de consumo. Agora, é apresentado como POINT-KNOW-BUY (APONTE-SAIBA-COMPRE) reformulará as expectativas dos consumidores com relação à informação, além de seu comportamento de busca e os seus padrões de compra.
Mas o que significa POINT-KNOW-BUY?
Com métodos de busca e informação à base de texto largamente disponíveis à maioria das pessoas, em tempo integral, inicia-se a corrida para disponibilizar métodos de busca e informações visuais instantâneos a todos também.
Logo, qualquer objeto (senão pessoa) no mundo real poderá ser “conhecido” por consumidores equipados com smartphones em qualquer lugar. Estes aparelhos poderão ser apontados a qualquer coisa para obter/encontrar informações pertinentes, sempre que seus usuários quiserem. E claro, algum tipo de comércio baseado nisso deverá vir em seguida.
Entre as tecnologias que alimentam o fenômeno POINT-KNOW-BUY estão os Códigos QR ou QR Codes, e a realidade aumentada, entre outras.
- leafsnap é um aplicativo gratuito que usa a tecnologia de reconhecimento visual para que usuários possam identificar diferentes espécies de árvores ao tirar uma foto de suas folhas.
- Word Lens é um aplicativo que traduz texto impresso (tais como cardápios ou avisos) de francês ou espanhol para inglês (e vice-versa), através da câmera no iPhone.
- O Skymap, da Google, continua sendo um belo exemplo de POINT & KNOW. Usuários podem apontar seus telefones ao céu para descobrir detalhes sobre os corpos celestes ou constelações que veem. Star Chart e Star Walk são aplicativos semelhantes para o iPhone.
- O pioneiro Shazam, com o que usuários podem identificar qualquer faixa de música que ouvem, onde quer que estejam, anunciou em setembro de 2011 que seus usuários estavam marcando mais de um bilhão de músicas por ano, e que o serviço oferecerá marcação gratuita sem limites.
- Com WeBIRD e um smartphone, usuários podem gravar o canto de um pássaro, mandá-lo para um servidor e (depois de alguns minutos) receber uma identificação da espécie de pássaro. Espera-se que WeBIRD seja disponível para o público antes da migração da primavera de 2012.
- Criada por Carnegie Mellon University, PittPatt é uma ferramenta de reconhecimento facial. PittPatt foi adquirida por Google, e é a tecnologia por trás do Google+ Find My Face. Lançado em dezembro de 2011, a ferramenta automaticamente identifica pessoas nas fotos dos usuários. Assustador? Talvez. Interessante? Com certeza.
- Aurasma, um aplicativo desenvolvido pela Autonomy (recentemente comprada por HP por mais de US$ 7 bilhões), oferece realidade aumentada baseada em objetos. Recentemente, a empresa lançou um vídeo para mostrar aos usuários como poderiam ver instruções sobrecomo montar uma TV de parede, projetadas na própria parede em tempo real. Enquanto isso, Metaio apresentou um guia de realidade aumentada para trocar cartuchos de impressora (perfeito para consumidores confusos, que, ao encarar a parte de dentro da impressora, não conseguem encontrar o raios da “Porta B” .
- Heinz lançou um “livro de receitas em realidade aumentada”, usando tecnologia Blippar. Usuários do aplicativo podem apontar seus aparelhos para uma embalagem do ketchup da marca e ver receitas pularem da embalagem.
- E tem ainda um lance inovador de POINT & KNOW para os cegos: VizWiz é um aplicativo que ajuda os usuários cegos a “ver”, ao explicar-lhes quais objetos eles acabaram de fotografar.
- No site francês WhereToGet.It, usuários podem postar fotos da rua, revistas, blogs ou filmes e perguntar à comunidade onde os objetos em questão podem ser adquiridos.
- A revista belga Flair lançou seu aplicativo para Facebook, chamado fashiontag, em março de 2011. Com este aplicativo, usuários podem marcar fotos das roupas dos amigos e perguntar onde elas podem ser compradas.
- Com Google Goggles, usuários podem buscar informações na internet sobre os objetos que fotografam. A atualização mais recente oferece um modo de filmagem contínua, onde usuários nem precisam mais fotografar o objeto. Ao invés disso, o aplicativo escaneia, de forma contínua, tudo no visor e automaticamente mostra resultados relevantes ao reconhecer diferentes objetos.
- Em setembro de 2011, Layar anunciou uma parceira com Telefonica para fornecer tecnologia de busca visual para o multinacional de telecomunicações.
- O aplicativo Amazon Flow, lançado em novembro de 2011, também oferece tecnologia de escaneamento continuo. Quando usuários apontam seus aparelhos para livros, games, DVDs ou CDs, informação adicional aparece imediatamente, inclusive faixas de áudio e vídeo, opiniões de consumidores e informação sobre como comprar.
- Em novembro de 2011, o presidente da eBay, John Donahoe anunciou que reconhecimento de imagens será uma característica chave em futuros aplicativos móveis da empresa. Usuários poderão tirar fotos de objetos no mundo real e encontrar itens semelhantes para venda no site da eBay.
- IQ Engines é uma plataforma de reconhecimento de imagens desenvolvida por UC Berkeley e UC Davis. Em conjunto com oMoby, um motor de busca visual (parecido com Google Goggles), o software também comanda o modo de busca dos aplicativos móveis da Best Buy e NextTag para compras e comparação de preços.
- Os usuários do aplicativo Originals para iPhone da Adidas, lançado em agosto de 2011, podem tirar uma foto de qualquer tênis da Adidas e fazer uma busca pela linha de produtos da marca para achar informação sobre um determinado produto e estoques do mesmo em varejistas locais.
- Os amantes do vinho podem usar o aplicativo Snooth Wine Pro para tirar fotos de rótulos de vinho para e buscas usando a base de dados do site. Usuários podem acessar opiniões de outros consumidores, achar produtos nos estoques de varejistas locais, verificar preços e comprar pela internet.
Boa sorte!
Fonte: Trendwatching.com
Nenhum comentário:
Postar um comentário