A ampliação e reforma dos aeroportos da Copa emperrou em 2011. Até o final de junho, somente R$ 262,1 milhões dos R$ 2,2 bilhões em investimentos previstos para este ano se converteram em obras. Os dados são do portal Contas Abertas.
O valor corresponde a somente 11,8% do orçamento elaborado pelo Ministério do Planejamento. Um desempenho semelhante ao do ano passado, quando a Infraero, estatal responsável pelos principais aeroportos do País, conseguiu aplicar 11,4% dos recursos que tinha à disposição.
A diferença é que a dotação de 2011 é maior, com previsão R$ 482,5 milhões extras em investimentos. Mas, a conversão dos recursos em melhorias na infraestrutura aérea, cresceu apenas R$ 65,2 milhões em comparação com 2010.
A Infraero prevê 26 obras em 13 aeroportos do País até 2014. Destas, apenas sete estão em andamento. Segundo cronogramas divulgados pela estatal no ano passado, 16 intervenções foram adiadas e apresentam atraso médio de 20 meses.
As obras nos terminais da Copa estão estimadas em R$ 5,6 bilhões, sendo que R$ 5,2 bilhões estão sob a responsabilidade da Infraero e R$ 408 milhões serão investidos pela iniciativa privada nas obras de São Gonçalo Amarante, no Rio Grande do Norte.
Concessão
Entre os aeroportos da Copa, o potiguar foi o primeiro a ser entregue para a iniciativa privada sob o modelo de concessão. Os aeroportos de Viracopos (Campinas-SP), Cumbica (São Paulo) e Brasília (DF) passarão pelo mesmo processo.
Os editais das concessões devem ser lançados no dia 07/11. O leilão está previsto para o dia 22/12.
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